segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Uma "M" e dois narizes

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Fonte: http://www.jaymecopstein.com.br/ - 14.12.2009 - Editorial


Uma "M" e dois narizes


Jayme Copstein


A leitora Fernanda Souza reclama: “Como diz o inteligentíssimo Mino Carta, a ‘mídia nativa’ vai aproveitar para criticar o que o presidente Lula disse em um momento de entusiasmo, sentindo-se à vontade entre seus pares. Eu lhe pergunto: o que é o pior, o nosso presidente, um homem do povo, que no auge do entusiasmo disse um palavrão – sendo que há bem piores – ou o senhor ‘príncipe dos sociólogos’ que vai aos Estados Unidos dar palestras falando mal do Brasil e do seu presidente (ó, que dor de cotovelo!). O ‘cara’, como o senhor diz – e porque não e com muita honra – tem sido elogiado no mundo inteiro, tem sentado ao lado de reis e sido homenageado e respeitado por estes, o que, aliás, é merecido pelo muito que tem feito pelo povo brasileiro.”

Comentário:

A mídia nativa, data vênia do “inteligentíssimo Mino Carta”, com o Governo sem desmentir, apenas justificando que o “aumento no crédito para o consumo foi um fator importante para tirar o país da recessão da virada do ano”, informa: “Em cinco anos, o número de brasileiros com dívidas acima de R$ 5.000 passou de 10 milhões para 21 milhões, segundo o Banco Central. Eles obtiveram empréstimos que, somados, chegam a R$ 430 milhões. Esse valor equivale a 70% do total de crédito concedido pelo sistema financeiro para as famílias do país. O total da dívida dos brasileiros cresceu mais do que a renda dos trabalhadores. Segundo especialistas, é um cenário de risco e deve levar a aumento nos calotes em 2010 dependendo do crescimento da economia”.

A palavra do “Cara”

Leitor H. C. interpreta: “Dá para considerar que Lula falou propositadamente ‘m*rda’ ou, ele planejou com assessores onde iria falar, em que ocasião e diante de qual plateia. Falou tal e qual foi pensado, além, claro, da observação onde ‘recrimina a mídia’ – tudo combinado. Mas por que Lula agiria assim? Tem a ver com os dois artigos do Cézar Benjamin sobre Lula ter falado que pretendera estuprar um garoto na cela enquanto esteve num cárcere durante o Regime Militar. Agora, Lula fala palavrões para passar a ideia de que é avoadão, que fala de modo exagerado, que diz coisas que não deveria, mas se arrepende, que tem vezes que ele se exibe, mas é só coisa de suas fantasias, do momento. Daí, pretender remendar, dando a entender que a conversa diante de Cézar Benjamin deve receber a mesma interpretação, é só da boca para fora. pura falação além da conta, erro tolo, invencionice barata.”
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