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Fonte: www.jaymecopstein.com.br - 12.12.2009 - Editorial
Na língua de Lula
Jayme Copstein
Pois Sua Excelência, Senhor Luiz Inácio Lula da Silva, o ínclito Presidente da República do Brasil pela graça de São José Sarney, Beato Renan Calheiros e Apóstolo Michel Temer, acolitados pelos coroinhas Jáder Barbalho e José Dirceu, e de acordo com os cânones da Sexta Constituição Republicana que esta prolífica democracia já produziu, repetiu ontem em São Luiz, inspirado provavelmente pelo aroma local, a palavra com que Cambrone, general de Napoleão, respondeu ao ultimato inglês para se render na Batalha de Waterloo: “Merda!”
O “Cara” é manchete, hoje, em todos os jornais do mundo. Seu atual amigo e aliado, Fernando Collor de Mello, quando presidente, tinha uma equipe para fabricar as frases que mantinham sua imagem de super-homem. Mais autossuficiente, Lula, ao proclamar que não se precisa falar inglês para ser presidente da República, ao ser empossado em 2003, foi honesto: só ia falar do que sabe. E ontem, em São Luiz, falou de cátedra.
A única dúvida que resta, após quase oito anos no Poder, depois de reduzir a pobreza como nunca neste país, de implantar saneamento básico como nunca neste país, de construir casas populares como nunca neste país, etc. etc. etc. o Presidente da República, diz que quer “tirar o povo na merda em que ele se encontra”. Mas ele já não tinha feito este povo feliz para sempre, como nunca na história deste país? Não dá para entender.
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Comento: Nesta república, como sempre, aliás, desde 15.11.1889, "este povo feliz" nunca coincide com a a população do Brasil.
Está mais para denotar a multidão de "ínclitos", "cheios de graça", "apóstolos", "coroinhas", e "atuais amigos aliados", do que qualquer outra coisa.
Só o Império Brasil, contemporâneo, democrático, fundado nos valores primordiais do País, no contexto do Estado de Direito, com Legalidade e com Legitimidade, para mudar e reverter essa decadência toda!
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